As palavras têm poder
“A palavra certa é um agente poderoso. Sempre que encontramos uma dessas palavras intensamente certas o efeito resultante é físico e espiritual, além de imediato”. – Mark Twain
Um caso de amor e ódio
#olhabempqbemtem …reconhecer o poder das palavras.
Ah…. As palavras… Um verdadeiro caso de amor e ódio. Pelas palavras fui inspirada a seguir meus sonhos, pelas palavras aprendi, pelas palavras sofri e pelas palavras faço sofrer. Hoje costumo ouvir que sou ótima com as palavras. Porém na maior parte de minha vida, fui terrível. E a verdade é que ainda preciso melhorar.
Veja lá… Uma coisa é escrever! Pensar e escrever. Outra coisa completamente diferente é falar e depois pensar. Que desastre! Quando vejo, já disse e já fui mal compreendida. Será que a culpa é minha? Ou será que as pessoas estão muito doídas e muito cheias de mimimi? Como em problemas de qualquer relacionamento, a resposta costuma estar um pouco em cada coisa: eu tenho um pouco de culpa, sim, mas o mimimi existe.
Por um lado, eu confesso que cansei. Cansei de magoar as pessoas sem querer. Cansei de ter que tomar cuidado com cada palavra dita. Estou exausta por ter que medir impactos. Cansei de perder a espontaneidade. Você já se sentiu assim? Se sim, conte-me por favor, porque sinto-me solitária nesta seara.
Relacionamentos, para alguém que gosta do isolamento social como eu, já são bastante cansativos por si só. Se para que ele exista é preciso ainda perder a autenticidade e a sinceridade, pra mim, honestamente, não vale a pena. Deixa pra lá!
Por outro lado, somos seres sociais, não é verdade? Então, por isso, muitas vezes respiro fundo vinte vezes e tento exercer a não opinião. (Eu juro que tento! Já há algum tempo, aliás, inclusive quando me considero entendedora do assunto). E, somado a isso, tenho tentado aprimorar meu vocabulário. É que, como sempre me disseram, as palavras têm realmente poder. E convém saber usá-las sem causar mais dores por aí.
Como você tem utilizado as palavras no seu dia a dia?
As palavras têm poder tanto para destruir quanto para edificar. A frase é Bíblica, mas tenho testemunhado isso no meu dia a dia também. As palavras têm poder de inspirar, de consolar, de magoar, de trair, de realizar sonhos. Com qual frequência você utiliza as suas palavras em cada um desses casos?
Tonny Robbins, estrategista, escritor e palestrante motivacional especializado em Programação Neurolinguística (PNL) defende que as palavras não apenas exerce efeitos em outras pessoas mas também em nós mesmos. Ou seja, as palavras podem aumentar ou diminuir nossas emoções, podem ampliar nossas insatisfações ou amenizá-las.
Por exemplo, dizer para um amigo seu que você odeia alguém não é muito mais forte do que dizer que você não tem simpatia por alguém? E será que de fato você tem motivos para odiar essa pessoa ou será que basta encontrar uma forma de retirá-la de seu convívio diário para que cada um viva feliz em seu canto sem mágoas?
O uso cuidadoso das palavras pode mudar uma experiência, hábitos e resultados. Basta sua utilização precisa para você atingir resultados cada vez melhores em sua vida. Aliás, a galera do Copyrighting sabe muito bem disso. Eles vivem disso!
Há quem diga também que as palavras que usamos tem efeitos bioquímicos. Já ouviu falar no Teorema de Emoto? Segundo ele, cada pensamento do ser humano gera uma emoção e uma reação bioquímica. Seus estudos não possuem nenhuma comprovação científica, mas seus resultados já foram reproduzidos por pessoas que buscavam os mesmos resultados. Não deixa de ser curioso.
Neste vídeo você pode entender a experiência com o arroz feita por Massaru Emoto:
Se as palavras têm poder, podemos e devemos usar as palavras para o bem. Para edificar nossos filhos, para edificar aqueles que nos cercam e para edificar a nós mesmos. Aliás, você já se elogiou hoje, por exemplo? Por que não? Você já experimentou amenizar seus sentimentos através das palavras, ainda que sentisse algo mais forte? Se temos que tomar cuidado ao proferir palavras para aqueles que nos cercam, porque não cuidar das palavras que proferimos para nós mesmos?
Todos os dias dizemos ou escrevemos muitas palavras. Que tal escolhermos melhor cada uma delas? Temos uma poderosa ferramenta em nossas mãos que utilizamos diariamente de forma completamente displicente. Mas podemos e deveríamos mudar isso. Por que não tentar usar as palavras para transformar tudo o que desejamos transformar, a começar por nós mesmos? Vamos tentar!
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