O outro é o nosso espelho
#olhabempqbemtem… Não se deixar influenciar pelo mal humor de ninguém.
Na hora de pagar a conta, resolvemos deixar uma surpresa para a garçonete mal humorada.
Uma flor de papel, na tentativa de mudar esse cenário. Resultado: Funcionou!
Veja a seguir toda essa história.
‘’As pessoas só nos devolvem refletida a forma como nós somos” – Laurent Gounelle
Ah… a infalível lei do espelho! Já falamos sobre ela várias vezes aqui. Para resumir, é algo muito estudado pela Psicologia. Freud, por exemplo, lhe deu o nome de “Projeção”. Mas não somos especialistas no assunto… Para entender mais sobre isso, basta fazer uma pesquisa no Google. Por hora, precisamos apenas dizer que é algo no qual acreditamos porque, de fato, funciona!
Quando estamos em um local desconhecido, podemos agir de diversas formas. Receio, atenção redobrada, preconceito… ou não se preocupar, e simplesmente ser você mesmo!
Mas, às vezes, estar em um país que não é sua terra natal, pode lhe trazer episódios inusitados. Por exemplo, é bastante comum alguém local te tratar de forma arrogante ou intolerante… Talvez por você não dominar o idioma, a cultura… Ou simplesmente porque a pessoa é ou está mal humorada!
Pois bem, escolhemos a cena da “flor de papel” porque ela mudou a cena de uma garçonete mal humorada!
Estávamos em um local não tão turístico. Queríamos justamente observar como se comportavam as pessoas de Barcelona que não estavam acostumadas com turistas…
Desde o momento que chegamos, a garçonete nos tratou de forma bastante indiferente. Arrogante, seca. Tudo bem, talvez ela seja realmente assim. E não podemos, nem queremos, comparar qualquer tratamento daqui com a conhecida simpatia brasileira… Mas achamos que foi demasiadamente desnecessário o tratamento que recebemos (e olha que a comida e a bebida estavam muito boas!).
Ao notar isso, começamos a refletir sobre como aqueles que se diferem de nós sempre correm o risco de serem tratados de forma indiferente por nós mesmos, de forma “inconsciente”…
Mas foi aí que lembramos do ensinamento do grande “Mêssie Loyal”: um grande professor com quem tivemos o privilégio de aprender que “o outro não existe… o outro é seu espelho!” (se ficou curioso sobre isso, clique aqui).
A partir daí, resolvemos ser mais educados e simpáticos ainda! Não poderíamos nos deixar contaminar por tamanho mal humor… Afinal, acreditamos que não devemos focar naquilo que não queremos.
Saiba o que você quer, e foque-se nisso!
E o que queríamos era justamente que fôssemos tratados com educação, atenção e respeito.
Consumimos, conversamos, observamos e pedimos a conta… E surgiu a ideia paradoxal da flor de papel… Sim: “paradoxal”… Pois, ao contrário do que acontece com a maioria das flores, se esta for molhada, ela morrerá.
Uma flor de papel, feita a partir de guardanapos, foi colocada em meio aos pratos utilizados…
Nos despedimos com um “muchas gracias”…
Antes de sairmos, paramos na porta para observar a reação da garçonete…
A princípio, ela pegou os pratos sujos de forma automática. Depois, vimos um olhar de surpresa e um sorriso meio disfarçado… Correu por sua face um pensamento: – “E agora o que faço com essa flor?”
A flor foi colocada na pedra da pia, enquanto o restante da louça, dentro dela. A garçonete voltou para nos acompanhar até a porta de saída. Junto de um efusivo “muchas gracias”, recebemos um sorriso verdadeiro. E só então fomos embora, felizes com mais essa cena do bem!
Sejamos aquilo que queremos ver.
Se, por acaso, alguém lhe tratar de uma maneira que você não gostaria, responda com a ação que você espera receber. Lembre-se que “o outro é o nosso espelho”! E veremos no espelho tudo aquilo que nós mesmos decidirmos fazer.
Desejamos um mundo melhor. E acreditamos que podemos participar desta construção.
Acredite você também neste ideal e faça sua parte.
Muito obrigado e… #olhabempqbemtem
Por Luiz Felipe Sandins Mendonça
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