A infância que dança livre como uma pipa no ar
#olhabempqbemtem Em aproveitar um domingo de sol para ser livre como toda criança deve ser. Poder voar como uma pipa no céu, assim como nosso amigo desta foto que brinca com seus amigos e aproveita sua infância livremente. Certamente ele foi influenciado pelo seu pai, que fez a escolha de apresentar a ele uma pipa de verdade ao invés de uma pipa virtual!
Olhe as mãos do menino. Entre os seus dedos está a linha que o conecta à sua pipa. A pipa, embora não apareça na fotografia, certamente está a bailar, em meio aos círculos, mergulhos e subidas que esse menino conduz…
Olha bem, pois a foto nos permite fazer uma reflexão sobre o algo que toda criança deveria ter em sua infância. Assim como a pipa precisa de uma linha para conduzi-la, toda criança precisa de alguém para guiá-la… Alguém que queira guiá-la: pai, mãe, irmãos, avós, não importa o nome.
O mais importante é que esse cuidador seja um amigo que se importe em ensiná-la, em prepará-la, transformando-a em um adulto do bem. E, ao mesmo tempo, que deixe-a livre para ser criança também!
É com esta liberdade que a criança aprende. É descobrindo, desvendando, sendo curiosa… A cada bailar de ciranda, a cada exemplo daqueles que a querem bem.
Toda criança deve ser livre como uma pipa.
Ainda que livre, a pipa sempre tem um condutor, um “protetor” junto dela. É esse condutor que faz a pipa subir. É também seu condutor que faz uma criança crescer a cada dia, até que ela finalmente consiga ampliar sua visão.
Esse certamente é um dos maiores desejos de quem cuida e se preocupa com alguém: o de que esse alguém suba bem alto, que se destaque no céu como a pipa mais bonita, para que todos possam vê-la e tê-la como farol, como aquela estrela que guiará a jornada daqueles que tem um propósito maior de vida!
As crianças devem, sim, ser como uma pipa que voa dançando no ar. Como a pipa que tem junto de si um fio com pesos a ela amarrados, a chamada rabiola. Sem sua rabiola, a pipa giraria sem controle, sem ter a possibilidade de ir conscientemente em uma direção.
Podemos igualar cada peso contido na rabiola às lições e exemplos que a criança recebe de seu tutor e de seus educadores. O espaço entre esses pesos é seu lugar de convívio. Assim como o próprio céu, esse ambiente de convívio pode mudar com tempestades e ventos inesperados, ou até mesmo por causa de outras pipas que querem interromper essa livre e controlada dança no céu.
Enquanto houver uma linha ali, que a conecte a alguém que a direciona de forma racional e pensada, será possível avaliar riscos e fazer escolhas. Valerá a pena deixá-la livre, a mercê desses riscos? Ou terá chegado a hora de recolhê-la deste voo; aterrissa-la em terras mais seguras; para em outra ocasião deixá-la voar novamente?
Esta cena foi enviada e compartilhada pelo amigo seguidor de nossa página: Hudson Honorato. Foi ele quem fotografou esse dia de domingo, enquanto seu filho Miguel aproveitava sua infância, livre como o voo de uma pipa, mas sempre ligado a linha dos olhos de seu pai.
Hudson, muito obrigado por compartilhar com todos nós essa cena do BEM!
E se você também tem uma cena que gostaria de compartilhar por aqui, ficaremos feliz em recebê-la e publicá-la aqui. Envie seu e-mail para:
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Muito obrigado e #olhabempqbemtem.
Trilha sonora deste post:
Bola de Meia, Bola de Gude – 14 Bis