A vida em si (Life itself)
E se a vida nos deixar de joelhos, levanta-nos de novo. Você levanta e vai mais além. E encontra-nos o amor. – A vida em si
A crítica marretou, talvez até com alguma razão. Mas eu amei, sorri e me acabei de chorar. Por aqui não somos críiticos de cinema. O que buscamos nos filmes é, muitas vezes, apenas um gostoso passatempo e uma bonita história. Então, por ter me proporcionado esse caminhão de emoções ao longo de apenas 117 minutos, A vida em si ou Life itself merece um lugar aqui em nossa lista de Filmes do Bem.
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Ficha Técnica:
A vida em si é um drama romântico, produzido nos Estados Unidos e lançado em 2018, com direção e roteiro de Dan Fogelman – o mesmo criador da série This is Us, uma das mais bem-sucedidas da atualidade. No elenco estrelado, encontramos Oscar Isaac, Olivia Wilde, Olivia Cooke, Annette Bening, Samuel L. Jackson e Antonio Banderas. Apesar disso, nenhum deles tem real papel de destaque. Porque o longa conta a história de uma família através das décadas. Assim, evolui em capítulos, e narra momentos distintos que se entrelaçam de diferentes formas.
Sinopse
O relacionamento amoroso de Abby e Will, interpretados por Olivia Wilde e Oscar Isaac é contado através de diferentes décadas e continentes, desde as ruas de Nova York até a Espanha. E não dá pra contar muito mais sem estragar o filme. Porque a graça está justamente na forma como a história é narrada e em como o drama do casal conecta-se aos demais eventos mostrados.
As críticas feitas ao filme enfatizam que o diretor abusou dos momentos emocionantes e das tragédias pessoais transformando o filme em um grande dramalhão. Porém, as tragédias são narradas de forma bastante cômica e inverossímeis, com boas doses de Quentin Tarantino, mas sem apelar muito para o humor negro. Dessa forma, o longa torna-se leve e aos poucos caminha para a sensibilidade, com sequências delicadas, no melhor estilo Simplesmente Amor.
Por que A vida em si é um Filme do Bem?
A Vida em Si é um Filme do Bem porque te faz passar o tempo com uma narrativa totalmente inesperada e, ao mesmo tempo, envolvente. Ou seja, é do tipo que te distrai enquanto você ri, chora, se escandaliza e morre de amores. Além disso, tem fotografia, tem trilha sonora que se mistura com a narrativa do filme (ou seja, ela não é apenas um fundo musical), tem final bonito, tem lição de moral. E, ademais, retrata a vida como ela é: cheias de altos e baixos, repletas de surpresas, mas com todas as condições de se reerguer e continuar, apesar dos pesares. Porque o que faz mesmo diferença é como escolhemos olhar para cada situação.
Vale a pena assistir para passar o tempo, para refletir sem fundir os neurônios, para fugir um pouco do modelo batido hollywoodiano, ainda que vários dos seus ingredientes estejam ali. Enfim, é um filme repleto de metalinguagem, com algumas surpresas e gostoso de assistir.
Já assistiu A Vida em Si? Então conte para a gente o que você achou nos comentários!
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Rachel Jaccoud Amaro
Trilha Sonora deste post:
To make you feel my love – Bob Dylan